7 vantagens de implantar o prontuário eletrônico do paciente

By 10 de dezembro de 2020Digitalização
prontuário eletrônico do paciente

Com a transformação digital presente em todos os setores da sociedade, as instituições de saúde não poderiam ficar de fora deste cenário de mudança. É neste contexto que o prontuário eletrônico do paciente veio para ficar.

Afinal, as novas tecnologias e soluções, como o prontuário eletrônico, já deixaram de ser tendência e são uma importante realidade. Ou seja, os hospitais, laboratórios e clínicas que ainda não entraram nesse barco já estão atrasados em relação à concorrência e podem ficar ainda mais para trás.

Portanto, as instituições precisam implementar esse recurso a fim de modernizar e digitalizar os processos e operações. Até porque o documento eletrônico promove facilidades e benefícios tanto para as empresas de saúde, como para os profissionais no atendimento médico e inclusive para os próprios pacientes.

Então, neste conteúdo, vamos detalhar um pouco mais sobre como funciona o prontuário eletrônico do paciente, as legislações acerca do tema e as principais vantagens.

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O que é o prontuário eletrônico do paciente?

Como bem sabem as instituições, o prontuário é um documento com todos os dados sobre a saúde dos pacientes, contendo exames, doenças, diagnósticos e tratamentos em todas as etapas da vida. 

Então, no caso da versão eletrônica, o conceito é o mesmo, mas o documento é criado, armazenado e atualizado em formato digital. Além disso, pode ser acessado por médicos, outros profissionais do corpo clínico e os próprios pacientes de modo online.

Assim, trata-se de um documento único formado por informações, registros e imagens a partir de acontecimentos e situações envolvendo a saúde do paciente  e a assistência médica.

Vale destacar que os hospitais, clínicas e consultórios que ainda usam os documentos em papel enfrentam diversos desafios. Entre as dificuldades apresentadas, estão:

  • Pesquisar e encontrar os arquivos quando necessários;
  • Ocorrência de extravios e perdas de documentos;
  • Quebra de sigilo de informações dos pacientes. 

Com isso, muitas vezes, os prontuários precisam ser refeitos em cima da hora no momento da consulta. O que gera perda de tempo, informações incompletas e prejudica o atendimento.

Já, com o prontuário eletrônico, tais problemas são resolvidos com os dados dos pacientes sempre disponíveis para a consulta médica e para quando o paciente solicitar.

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Como funciona a legislação sobre o prontuário eletrônico do paciente?

No Brasil, o prontuário eletrônico do paciente foi estabelecido em 2002 e o Conselho Federal de Medicina regulamentou as características do documento por meio da resolução 1638 / 2002.

Esta norma classifica o prontuário como o documento responsável por concentrar todas as informações sobre a saúde do paciente e a assistência médica. Ainda segundo a determinação, os arquivos em papel e digitalizados devem ser armazenados por, no mínimo, 20 anos, podendo ser eliminados após esse período.

Conforme descrição do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, o prontuário deve conter dados como a identificação do paciente, o histórico, os exames e os tratamentos. Além disso, o documento pode exibir campos específicos para atender às diferentes especialidades médicas.

Para realizar o registro, organização e arquivamento dos prontuários eletrônicos, o CFM demanda a utilização de sistemas totalmente informatizados.

Para complementar a resolução do CFM, em 2018, foi promulgada a Lei 13.787/18, que dispõe sobre a digitalização e a utilização de sistemas informatizados para a guarda, o armazenamento e o manuseio de prontuário de paciente. 

Entre suas determinações, está que o processo de digitalização deve utilizar certificado digital baseado nas diretrizes da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Proteção de dados

Esta legislação também destaca a importância da proteção dos dados dos pacientes, a fim de assegurar a integridade, a autenticidade e a confidencialidade do documento digital.

E a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que entrou em vigor em 2020 no Brasil, estabelece que os usuários têm o direito de conhecer as finalidades do uso dos dados pelas empresas, assim como solicitar seus dados, pedir exclusão e modificação de uso.

Inclusive, de acordo com pesquisa da Accenture, 70% dos pacientes que são a favor do prontuário eletrônico querem ter o acesso completo aos seus dados no sistema para acompanhamento da saúde.

Prontuário eletrônico do cidadão

Por fim, vale falar sobre o prontuário eletrônico do cidadão, que é baseado na mesma premissa do documento direcionado aos pacientes. Neste caso, o Ministério da Saúde determinou que as unidades básicas de saúde de todos os municípios adotem o chamado PEC ou um software próprio.

O PEC é um sistema gratuito e disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Assim, com ele, é possível manter o registro digitalizado e individualizado da saúde dos cidadãos por meio do Cartão Nacional de Saúde. 

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Principais vantagens do prontuário eletrônico do paciente

Cada vez mais utilizado pelas instituições de saúde, o prontuário eletrônico pode trazer inúmeras possibilidades e benefícios para o dia a dia de hospitais, clínicas e laboratórios. Vamos ver os principais impactos positivos!

1. Integração de dados

Com o sistema digital, os profissionais e a gestão hospitalar não perdem nenhuma informação do paciente. Uma vez que é possível integrar todos os dados antigos dos documentos em papel ao sistema eletrônico. A partir do escaneamento e digitalização, fica fácil anexar o prontuário antigo, acompanhando a evolução completa da situação dos pacientes e tendo todos os dados em mãos.

2. Eliminação no uso de papéis

Com a introdução do prontuário eletrônico, o documento físico está com os dias contados. Até porque os arquivos em papel devem guardados por 20 anos. Mas, com as informações digitais, vai diminuir a quantidade de prontuários em formato físico para armazenamento. Isso gera também economia de papel na impressão.

3. Minimização de erros

Os documentos digitais são individuais e associados a cada paciente. Então, não tem como ocorrerem erros e trocas de prontuário. Assim, também é possível otimizar os serviços das clínicas e hospitais para buscar e consultar as informações dos pacientes.

4. Melhor comunicação e atendimento dos pacientes

A comunicação entre recepção e atendimento médico se torna muito mais rápida e dinâmica com o prontuário eletrônico do paciente. Uma vez que o médico já visualiza o cadastro do paciente, assim que ele chega ao consultório, otimizando o fluxo de trabalho e processo de atendimento.

A maioria dos médicos, 63%, inclusive, acredita que o uso de TI na área de saúde reduziu o tempo de consulta com os pacientes, segundo outro estudo da Accenture. 

Além disso, com o preenchimento e atualização em tempo real do documento, quando um paciente precisa realizar exames e retornar ao médico, se torna mais fácil dar continuidade ao tratamento.

5. Redução de processos burocráticos

Outro ponto importante do uso do documento eletrônico é a diminuição de tempo gasto com preenchimento de formulários, organização de papéis e busca por informação. Desse modo, a rotina do médico pode se tornar muito mais produtiva e o profissional pode se focar nas necessidades do paciente e no fornecimento de um atendimento de qualidade.

6. Satisfação do paciente

As vantagens mencionadas anteriormente deixam claro que o atendimento médico se torna mais eficaz e humanizado com a adesão de tecnologias. Assim, é possível aumentar a satisfação dos pacientes, garantindo um melhor relacionamento com eles.

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7. Redução de custos

São muitos os aspectos de economia gerados pelo prontuário eletrônico, como nas impressões, papéis, tintas, entre outros itens de escritório. Isso sem falar na menor necessidade de grandes espaços físicos para armazenamento e nos ganhos de produtividade e melhoria no fluxo de trabalho.

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