As instituições de saúde, como hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios e operadoras, precisam avançar nos processos de inovação digital e abraçar a transformação digital na saúde. Ao investir em soluções tecnológicas, é possível obter inúmeros benefícios para a gestão hospitalar e também para os pacientes.
São vantagens desde maior produtividade dos funcionários, otimização dos fluxos de trabalho, maior segurança da informação e facilidade para análise de dados de saúde, até melhora na experiência e na satisfação dos pacientes, com ferramentas que proporcionam um atendimento mais rápido e de qualidade.
Outras vantagens associadas são:
- Maior transparência dos processos;
- Automatização com eliminação de trabalhos manuais e falhas;
- Aumento do compliance;
- Diminuição da burocracia;
- Melhora no controle e na administração hospitalar;
- Redução de custos;
- Oferecimento de serviço mais conveniente, acessível e com menos erros;
- Jornada do paciente mais fluida, com maior engajamento dos pacientes.
Prioridades de inovação das instituições de saúde
De olho nestes impactos positivos, 68% dos prestadores de serviços de saúde já classificaram a inovação nos processos como uma prioridade crítica ou alta, segundo pesquisa do Healthcare IT News.
Entre as outras prioridades das instituições, estão inovar na otimização da experiência do paciente, com 64% de crítico ou alto, inovar em novos modelos de cuidados, como telemedicina, com 64% também, e inovar para informar novas opções de tratamento, com 62%.
Todos estes aspectos podem ser melhorados com a transformação digital na saúde. O que pode gerar até mesmo aumento de competitividade. Isso porque, de acordo com o Ranking de Maturidade Digital no Brasil, divulgado pela Isobar, as grandes organizações do setor ainda têm um baixo nível de maturidade digital.
O levantamento indica que nenhuma das grandes instituições é classificada como expert em maturidade digital e apenas 11% são consideradas maduras. Outras 71% ainda estão na modalidade básica e 18% são iniciantes.
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Mas o que é a transformação digital na saúde?
A transformação digital na saúde é uma estratégia que alia tecnologias digitais e mudanças de cultura organizacional. Até porque os pacientes hoje chegam às instituições e buscam atendimento mais ágil, digitalizado e desejem participar de modo ativo do tratamento.
Ao mesmo tempo, os profissionais da saúde devem saber usar as ferramentas tecnológicas adequadas para atender às demandas e necessidades dos pacientes, mas também para outros processos internos, sejam administrativos, RH e demais setores.
Como resultado, é possível oferecer um tratamento cada vez mais individualizado, com melhores práticas de gestão e administração, proporcionando economia e otimização da qualidade dos serviços prestados.
Segundo estudo da Deloitte, inclusive, o setor de saúde passará por uma grande mudança e, até 2040, os fluxos de dados serão responsáveis por criar um quadro multifacetado e personalizado do bem-estar dos pacientes.
Essas informações são decorrentes de prontuários médicos eletrônicos, laudos digitais, perfis de pacientes, sistemas de gestão e uma massiva quantidade de dados de saúde disponibilizada em bancos de dados integrados.
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Conheça os principais desafios da transformação digital na saúde
Para avançar rumo ao futuro na sua instituição e incorporar a transformação digital na saúde, é fundamental enfrentar e superar alguns desafios comuns, como:
Falta de foco: um dos maiores erros na implementação de tecnologias digitais nas instituições é não ter objetivos específicos. Assim, sem definir metas e mapear os processos internos, fica difícil que a adesão de novas soluções traga os benefícios esperados, como maior produtividade da equipe e satisfação dos pacientes.
Resistência à mudança: muitas empresas sofrem na hora da digitalização com os profissionais com medo ou resistentes à mudança. Por isso, vale a pena verificar o nível de abertura da sua equipe de gestão, atendimento e corpo clínico, esclarecer as dúvidas sobre o processo e mostrar as vantagens de se adaptar.
Processamento de dados: outro gargalo diz respeito às estratégias de processamento. Isso porque os serviços de saúde possuem uma grande quantidade de informações, como laudos, exames, prontuários e outros, mas não têm capacidade de coleta, processamento e armazenamento de dados e nem de incorporação destes aos fluxos de trabalho.
Preocupação com segurança da informação: existem vários riscos de vazamentos de dados sensíveis dos pacientes e das instituições de saúde. Para minimizar isso, é preciso ter tecnologias para a área médica que garantam a segurança e a privacidade das informações.
Interoperabilidade: no processo de transformação digital na saúde, é comum que as instituições passem a usar uma série de sistemas e recursos. O que pode deixar as informações e dados espalhados. Então, não se esqueça de realizar integrações para deixar tudo alinhado corretamente.
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5 passos para implantar a transformação digital na saúde
Para introduzir as ferramentas necessárias para digitalizar sua instituição e ser bem-sucedido, confira passos importantes que devem ser seguidos:
1. Mudança de cultura
A etapa inicial é conscientizar os funcionários, envolvendo médicos, recepcionistas, enfermeiros e profissionais dos demais setores, sobre as mudanças significativas que ocorrerão nas rotinas de trabalho com as novas tecnologias.
Vale a pena tirar dúvidas dos colaboradores, mostrar como os processos tradicionais serão substituídos por novos e poderão otimizar resultados, além de facilitar que a equipe se concentre nos pacientes.
2. Mapeamento de processos
Não adianta buscar novas tecnologias de transformação digital na saúde, se a gestão hospitalar não souber onde estão as principais necessidades e gargalos e quais são os processos realizados.
Então, é preciso analisar e mapear as operações da empresa a fim de estudar que tipo de tecnologia é mais importante para contribuir com a eficiência e a produtividade da equipe, em que setores as soluções serão usadas e quais os benefícios proporcionados.
3. Treinamento dos profissionais
Além de vencer a resistência dos profissionais à mudança, os gestores das instituições devem capacitar a equipe para lidar com os novos recursos, tecnologias, transformações nas rotinas de trabalho e otimização dos fluxos. Assim, é possível que todos aprendam a manusear as ferramentas e a empresa consiga colher frutos positivos.
4. Preparação dos pacientes
Os pacientes também podem ser impactados pelas mudanças, caso sejam digitalizadas ou alteradas algumas operações de atendimento. Logo, a instituição deve avisá-los sobre as novidades, ensinar como usar as novas ferramentas e tirar dúvidas até mesmo para evitar reclamações e insatisfações.
5. Apoio de um parceiro especializado
Para facilitar a transformação digital na saúde, as instituições podem contar com parceiros especializados, experientes e com conhecimento de mercado.
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